Você conhece o Estatuto da Criança e do adolescente (E.C.A)? Sim? Não?! Um pouco? A obra social Vill’Agindo lhe convida a conhecê-lo para que você faça parte da rede de proteção de forma eficaz e ativa.
Neste ano, o ECA (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) completou 34 anos de avanços na garantia de direitos da infância e juventude, contudo há muito a se percorrer e avançar nesse sentido. O estatuto veio para apresentar a necessidade de olhar para a criança e/ou adolescente como sujeito ativo e não passivo, que precisa ser respeitado como tal sendo compreendido em suas necessidades, especificidades e diversidade. A sociedade precisa desconstruir velhos conceitos culturais acerca de situações que acabam por violar a infância e a juventude com consequências que endossam negativamente os dados estatísticos como por exemplo, a violência sexual contra crianças/adolescentes, um crime recorrente e crescente, presente dentro do próprio núcleo familiar. E porque não dizer também dos equívocos de interpretação, disseminação de fragmentos da lei em questão levando o(a) cidadão(ã) leigo(a) a pensar que é um documento nocivo à sociedade, uma agressão e desautorização do adulto perante a criança ou o adolescente. Somente através do conhecimento “de causa” que a sociedade estará atuando de forma efetiva e consciente, prevenindo e protegendo de fato o público infanto-juvenil.
Para que crianças e adolescentes possam gozar de seus plenos direitos e sejam enxergadas como tal, a obra social Vill’Agindo trabalha ano a ano dando ênfase nesse tema com propostas que visam trazer conhecimento, clareza às dúvidas, informação, tanto para seus atendidos quanto para as famílias e a comunidade territorial priorizando uma linguagem simplificada que alcance o entendimento de todos.
Para essa abordagem a equipe técnica recorre a parcerias com o setor público, profissionais voluntários, Conselheiros tutelares e outros atores/instituições da rede de proteção com vistas no enriquecimento do conteúdo.
Entre murais, brincadeiras de perguntas e respostas, mídias, rodas de conversa, leitura, acolhidas, o tema neste ano contou com a ajuda da psicóloga do CRAS – Village da Luz, “Maria da Penha Freitas Tibúrcio” contribuindo significativamente na formação humana e na participação cidadã de todos os atores envolvidos, atendidos e educadores sociais. Com as famílias, a metodologia aplicada foi com uso do aplicativo do WhatsApp com mensagens diárias, enquetes, curiosidades, quiz, para ajudar a divulgar e levar conhecimento dessa lei tão importante.
Dom Bosco foi um militante pela garantia e defesa dos direitos dos jovens de sua época e deixou esse legado por gerações que se perpetua na missão Salesiana, atuando impreterivelmente na prevenção das violações.
Protejam nossas crianças e adolescentes. Denuncie casos de violações de direitos.
Entre e confira essa e outras ações de nossa obra em nossa página do Instagram @villagindo